Carta de esclarecimento (Eleição para Coordenação)
Comunicado da representação estudantil do curso de Comunicação Social da UFRN
Carta de esclarecimento
Na última quinta-feira (06/09) os 11 membros do CABW participaram de uma reunião com o diretor do Centro de Ciências Humanas Letras e Artes, Herculano Campos. Além dos membros do CA e do diretor estavam presentes na reunião o chefe do Departamento de Comunicação Social da UFRN, Adriano Charles Cruz e os professores Ary Azevedo e Sebastião Faustino.
O objetivo desse encontro era elucidar fatos sobre a eleição para a coordenação do curso de Comunicação Social da UFRN, que ocorreria no último dia 05/10. A eleição foi suspensa, pois a comissão eleitoral recebeu o pedido de renúncia das duas chapas que, posteriormente, após algumas reuniões, se coligaram em apenas uma. Os representantes estudantis do Centro Acadêmico de Comunicação Social Berilo Wanderley expuseram o posicionamento do CABW acerca do processo eleitoral em uma carta direcionada aos estudantes de comunicação da UFRN.
Na carta o CABW deixa claro que os estudantes não participaram do processo eleitoral, que com o acontecimento das reuniões, uma comissão eleitoral independente e autônoma foi desrespeitada e que o CABW não pode apoiar uma eleição onde os estudantes não foram sequer ouvidos.
É preciso deixar claro que nosso posicionamento não foi baseado por questões político-partidárias. Os onze membros desta representação não são filiados a nenhum partido político e não pautamos nossas ações seguindo programas partidários. Para nós, a função básica do movimento estudantil é a defesa dos direitos do estudante, foi por isso que decidimos escrever a carta. O direito dos estudantes de Comunicação foi claramente diminuído nesse processo eleitoral. A existência de duas ou mais chapas favoreceria, naturalmente, o ambiente de debate e na eleição do dia 05/10 teríamos direito de escolha garantido por um processo eleitoral pautado pelo diálogo e transparência.
Desde a nossa campanha para o Centro Acadêmico falamos nas salas de aulas sobre a eleição para coordenador e de como esse momento é fundamental para conseguirmos realizar as mudanças na política pedagógica do curso. Então, não é nada mais que oportunismo querer acusar, como alguns vem fazendo, o CABW de tentar inviabilizar as eleições. Pois o que mais queremos é uma coordenação de curso ativa, forte e independente de interferências externas. A única coisa que estamos reivindicando é a transparência do processo eleitoral! Só isso.
Na carta também elencamos dúvidas: qual o problema encontrado em uma eleição com duas chapas? Por que foi necessário que a direção do centro estivesse presente nas reuniões que mudaram o rumo dessa eleição? Qual o motivo dos estudantes não serem consultados sobre a eleição para a coordenação do nosso curso?
As respostas
Na reunião de quinta-feira os professores presentes continuaram afirmando que a união das chapas foi feita para evitar um racha no departamento, visando às eleições para a chefia que ocorrerão no ano que vem. Nós, os estudantes, afirmamos que em um departamento formado por doutores e mestres maduros, onde de fato impera o princípio de busca por melhorias para o curso, não há problemas de se estimular um processo com duas chapas que favoreceria o diálogo e nos ajudaria a debater, de forma qualificada, os problemas do curso. Aproveitamos para esclarecer que independente de quem for eleito, o CABW buscará o diálogo e sempre levará as demandas dos alunos para o novo coordenador. Nosso papel é de apresentar críticas quando for necessário, mas de nunca deixar de apresentar soluções.
Posto isso ainda não conseguimos entender, até agora, qual o problema de uma eleição com duas chapas.
Outro ponto debatido na reunião foi a participação de Herculano no processo. Segundo os professores presentes não foi o professor Adriano Cruz que convocou o novo diretor do CCHLA para as reuniões. De acordo com o próprio Herculano, o diretor do CCHLA foi chamado por apoiadores das chapas para uma conversa e que participou das reuniões com o intuito de promover uma espécie de diálogo entre as chapas. Herculano deixou claro na reunião, que na sua visão, diante da conjuntura apresentada, o melhor para a coordenação seria uma eleição com chapa única.
O objetivo desse encontro era elucidar fatos sobre a eleição para a coordenação do curso de Comunicação Social da UFRN, que ocorreria no último dia 05/10. A eleição foi suspensa, pois a comissão eleitoral recebeu o pedido de renúncia das duas chapas que, posteriormente, após algumas reuniões, se coligaram em apenas uma. Os representantes estudantis do Centro Acadêmico de Comunicação Social Berilo Wanderley expuseram o posicionamento do CABW acerca do processo eleitoral em uma carta direcionada aos estudantes de comunicação da UFRN.
Na carta o CABW deixa claro que os estudantes não participaram do processo eleitoral, que com o acontecimento das reuniões, uma comissão eleitoral independente e autônoma foi desrespeitada e que o CABW não pode apoiar uma eleição onde os estudantes não foram sequer ouvidos.
É preciso deixar claro que nosso posicionamento não foi baseado por questões político-partidárias. Os onze membros desta representação não são filiados a nenhum partido político e não pautamos nossas ações seguindo programas partidários. Para nós, a função básica do movimento estudantil é a defesa dos direitos do estudante, foi por isso que decidimos escrever a carta. O direito dos estudantes de Comunicação foi claramente diminuído nesse processo eleitoral. A existência de duas ou mais chapas favoreceria, naturalmente, o ambiente de debate e na eleição do dia 05/10 teríamos direito de escolha garantido por um processo eleitoral pautado pelo diálogo e transparência.
Desde a nossa campanha para o Centro Acadêmico falamos nas salas de aulas sobre a eleição para coordenador e de como esse momento é fundamental para conseguirmos realizar as mudanças na política pedagógica do curso. Então, não é nada mais que oportunismo querer acusar, como alguns vem fazendo, o CABW de tentar inviabilizar as eleições. Pois o que mais queremos é uma coordenação de curso ativa, forte e independente de interferências externas. A única coisa que estamos reivindicando é a transparência do processo eleitoral! Só isso.
Na carta também elencamos dúvidas: qual o problema encontrado em uma eleição com duas chapas? Por que foi necessário que a direção do centro estivesse presente nas reuniões que mudaram o rumo dessa eleição? Qual o motivo dos estudantes não serem consultados sobre a eleição para a coordenação do nosso curso?
As respostas
Na reunião de quinta-feira os professores presentes continuaram afirmando que a união das chapas foi feita para evitar um racha no departamento, visando às eleições para a chefia que ocorrerão no ano que vem. Nós, os estudantes, afirmamos que em um departamento formado por doutores e mestres maduros, onde de fato impera o princípio de busca por melhorias para o curso, não há problemas de se estimular um processo com duas chapas que favoreceria o diálogo e nos ajudaria a debater, de forma qualificada, os problemas do curso. Aproveitamos para esclarecer que independente de quem for eleito, o CABW buscará o diálogo e sempre levará as demandas dos alunos para o novo coordenador. Nosso papel é de apresentar críticas quando for necessário, mas de nunca deixar de apresentar soluções.
Posto isso ainda não conseguimos entender, até agora, qual o problema de uma eleição com duas chapas.
Outro ponto debatido na reunião foi a participação de Herculano no processo. Segundo os professores presentes não foi o professor Adriano Cruz que convocou o novo diretor do CCHLA para as reuniões. De acordo com o próprio Herculano, o diretor do CCHLA foi chamado por apoiadores das chapas para uma conversa e que participou das reuniões com o intuito de promover uma espécie de diálogo entre as chapas. Herculano deixou claro na reunião, que na sua visão, diante da conjuntura apresentada, o melhor para a coordenação seria uma eleição com chapa única.
Questionamos porque os estudantes foram excluídos de todo processo eleitoral e porque as reuniões aconteceram de forma pouco transparente. Não obtivemos resposta para essa questão. A reunião também esclareceu como o diretor do CCHLA participou das reuniões, mas não deixou clara a razão dele estar nas reuniões. Já que se as chapas queriam se unir, qual a necessidade de discutir isso com a direção do centro? Na nossa visão os questionamentos se mantêm.
Recebemos críticas pelas palavras usadas na carta, se fomos agressivos pedimos desculpas. Mas as palavras fortes foram necessárias diante de tal desrespeito aos estudantes. Não foram poucos os que apoiaram nosso posicionamento, agradecemos aos professores e estudantes que não se deixaram calar. É preciso ficar claro que agiremos, sempre quando se fizer necessário, na defesa do estudante. Permaneceremos vigilantes e não aceitaremos mais a exclusão como tratamento.
Agora, vamos esperar a formação da nova comissão eleitoral para tirar em assembleia a posição oficial dos estudantes de comunicação sobre essa eleição. Terminamos essa carta com um trecho de uma postagem extraída do blog ruycomunica.blogspot.com, postado em maio de 2011, durante a campanha da atual direção ao CCHLA. O texto fala aos estudantes sobre Diálogo e Transparência, lema da campanha da nova direção. Leia íntegra em http://ruycomunica.blogspot.com/2011/05/aos-estudantes-dialogo-e-transparencia.html
Recebemos críticas pelas palavras usadas na carta, se fomos agressivos pedimos desculpas. Mas as palavras fortes foram necessárias diante de tal desrespeito aos estudantes. Não foram poucos os que apoiaram nosso posicionamento, agradecemos aos professores e estudantes que não se deixaram calar. É preciso ficar claro que agiremos, sempre quando se fizer necessário, na defesa do estudante. Permaneceremos vigilantes e não aceitaremos mais a exclusão como tratamento.
Agora, vamos esperar a formação da nova comissão eleitoral para tirar em assembleia a posição oficial dos estudantes de comunicação sobre essa eleição. Terminamos essa carta com um trecho de uma postagem extraída do blog ruycomunica.blogspot.com, postado em maio de 2011, durante a campanha da atual direção ao CCHLA. O texto fala aos estudantes sobre Diálogo e Transparência, lema da campanha da nova direção. Leia íntegra em http://ruycomunica.blogspot.com/2011/05/aos-estudantes-dialogo-e-transparencia.html
“Sabemos que a vida universitária deve ser pautada pela participação, pela democracia, pelo compromisso com a sociedade. Estas virtudes dependem de dois fundamentos: o diálogo e a transparência. Diálogo, porque não podemos e nem devemos avançar sozinhos. Transparência, pois apenas com o conhecimento dos critérios adotados a cada decisão, teremos diretrizes respeitadas por todos, alcançando as práticas no nosso cotidiano.”
É o que esperamos que aconteça daqui pra frente.
Centro Acadêmico Berilo Wanderley – Gestão Unidos Podemos Mais
